sábado, 17 de outubro de 2015

8 Dicas para evitar uma traição pela internet e Redes sociais.

A internet está fazendo o mundo ficar cada vez menor, e hoje, um simples toque no celular, tablet ou computador, pode trazer uma pessoa que está do outro lado do mundo para perto de você. Acredito que as redes sociais foram uma das invenções mais criativas e capazes de unir pessoas nos últimos anos, pois através delas podemos conversar em tempo real com qualquer pessoa, a qualquer momento. Porém, nós sabemos que o mau uso delas pode causar muitos problemas nos relacionamentos, inclusive cristãos. 

Já recebi muitas mensagens de gente decepcionada e preocupada com o casamento por causa de "amizades" que seus maridos/esposas mantêm com pessoas do sexo oposto nas redes sociais. Algumas delas dizem que seus companheiros escondem essas amizades e colocam até senha no celular para que elas não acessem suas conversas. Os cônjuges, no entanto, dizem que não vêem nenhum problema em ter uma boa amizade com pessoas de outro sexo. Eu não quero aqui dizer que pessoas do sexo oposto não possam ter amizade, mas o problema acontece quando essas relações são supervalorizadas. 

Se isso acontece com você, saiba que, mesmo sem qualquer contato físico com outra pessoa, você pode estar pecando. Em Mateus 5:27,28, Jesus faz um alerta importante: "Mas eu digo: Qualquer que olhar para uma mulher e desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração". Diante disso, quero dar 8 dicas para você evitar uma traição e ficar livre das armadilhas de Satanás:


1) TENHA BOM SENSO


Não gaste muito tempo conversando com alguém do sexo oposto. Se você é daquele(a)s que gosta de fazer amizade com todo mundo, mas principalmente com pessoas do sexo oposto, saiba que manter um contato constante com alguém pode criar uma intimidade. Talvez você não tenha segunda intenção, mas a outra pessoa pode não ver dessa maneira. Por isso, se você puder evitar situações que o levem ao pecado, evite! A Bíblia diz:

"Afastem-se de toda aparência do mal. Que o próprio Deus da paz os santifique inteiramente. Que todo o espírito, alma e corpo de vocês seja conservado irrepreensível na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo." (1 Tessalonicenses 5:22,23) 


2) CONFIDÊNCIAS? SÓ COM A PESSOA CERTA


A Bíblia diz que seu cônjuge é a pessoa mais íntima que existe em sua vida. "E serão os dois uma só carne; e assim já não serão dois, mas uma só carne" (Marcos 10:8). Mas, se por acaso, há algo que você não possa dividir com seu parceiro(a), não faça isso com alguém do sexo oposto! É comum as pessoas se sensibilizarem com o problema das outras e querer ajudar, criando assim, uma proximidade emocional desnecessária e muito perigosa!


3) NADA DE MOMENTOS A SÓS


As pessoas geralmente têm amigos virtuais do sexo oposto, porque pensam que poderão conversar sobre qualquer assunto sem ter a necessidade de encontrar-se fisicamente. Mas isso é um engano. Tudo começa sem nenhuma malícia, mas com o tempo ambos podem achar que não há nada demais se encontrarem, já que a amizade é tão íntima. No dia a dia, caso um colega de trabalho pedir para almoçar com você, por exemplo, chame alguém para acompanhá-los. Se for preciso, fale sempre sobre o bom relacionamento que você tem com seu cônjuge. Isso irá ajudar a afastá-lo de qualquer má intenção que a outra pessoa possa ter com você. 


4) GUARDE SEUS PENSAMENTOS


"Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida." (Provérbios 4:23)

Muitas pessoas confundem o coração com a mente, achando que são diferentes. Mas a verdade é o nosso coração é a nossa própria mente, e Deus quer que assumamos o controle de cada pensamento que temos. Por isso, tome muito cuidado com aquilo que passa em sua mente em relação ao seu cônjuge Se você ficar analisando somente os defeitos dele(a), qualquer outra pessoa irá parecer melhor. A internet tem sido um grande instrumento de Satanás para poluir a mente das pessoas e fazê-las iludirem com um prazer que não é real. Você sabia que a cada 4 pesquisas na internet, 1 é sobre pornografia? Veja os perigos do vício da pornografia.

Talvez você esteja livre desse mal, mas você está sempre acessando portais e lendo matérias onde há fotos sensuais e mensagens que poderão fazê-lo pecar com a mente. O Salmo 1 diz: "Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores". Por isso, se o seu casamento está abalado, sugiro que você busque conselho com pessoas de Deus que realmente podem lhe ajudar. Pare de pensar nos defeitos do seu cônjuge e valorize o que ele(a) tem de melhor. A sua batalha está na mente, por isso tire todos os pensamentos que podem iludí-lo, e enfrente a realidade. Só assim Deus poderá agir no seu relacionamento e ajudá-lo a superar qualquer desafio. Medite nesses 2 versículos:

"Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes o seu entendimento e consciência estão contaminados." (Tito 1:15)
"Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas." (Filipenses 4:8)


5) NÃO SE COMPARE, NEM SE ILUDA


A internet pode nos levar a fazer muitas comparações, pois nela encontramos imagens de mulheres e homens famosos, bem vestido(a)s e sempre felizes e sorridentes, mas a realidade é bem diferente! Às vezes você, homem, desligará seu computador e verá sua esposa irritada, com o cabelo bagunçado, com criança nos braços e banho a tomar. Seja sábio e entenda que o mundo virtual não é real, e aquelas mesmas pessoas felizes que você vê na internet, também tem problemas e talvez até piores do que os seus.


6) DEDIQUE-SE MAIS AO SEU PARCEIRO


Saiba os horários certos de usar a internet e as redes sociais e dê mais atenção a quem está do seu lado. Conversem mais, riam mais, passeiem mais, presenteiem-se mais, namorem mais, orem mais. Quanto mais tempo você passar com seu cônjuge, mais chances vocês terão de serem felizes! Sejam o melhor amigo um do outro e valorizem o casamento como a coisa mais importante de suas vidas. Deus se agradará desse relacionamento e as suas futuras gerações colherão os bons frutos que vocês deixaram.

"O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros." (Hebreus 13:4) 


7) INVISTA EM SEU CÔNJUGE


"O marido da mulher virtuosa não tem falta de nada" (Pv 31:11) / "Mulher virtuosa... o seu valor muito excede ao de rubis." (Provérbios 31:10). 

Eu nunca ouvi falar de alguém que tivesse um tesouro e o jogou fora no lixo. Aprendam uma coisa. Homem: cuidar da sua esposa como uma jóia preciosa, é o melhor investimento que você faz, pois sua vida irá melhorar em todos os sentidos. Ela se sentirá amada e com isso irá amá-lo cada vez mais. Mulher: valorizar o seu marido e enxergá-lo com o homem que Deus colocou na sua vida, só irá fazê-lo se sentir mais confiante e fazê-lo ser mais atencioso. Não foque nos defeitos dele, mas exalte as suas qualidades.


8) PEÇA AJUDA


 peça ajuda a Deus antes de falar com ele(a). Tiago 1:5 aconselha: "Se alguém tem falta de sabedoria, busque em Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade, e lhe será concedida." Se você acha que não tem mais jeito para seu casamento, por favor leia: 6 perguntas a fazer antes de entrar em um divórcio.  Mas se você está correndo o risco de pecar e sabe que isso não é certo, tome uma atitude de cortar agora qualquer vínculo com alguém que possa fazê-lo se desviar dos caminhos de Deus. Jesus disse: 

"Se a sua mão ou o seu pé o fizerem tropeçar, corte-os e jogue-os fora. É melhor entrar na vida mutilado ou aleijado do que, tendo as duas mãos ou os dois pés, ser lançado no fogo eterno. E se o seu olho o fizer tropeçar, arranque-o e jogue-o fora. É melhor entrar na vida com um só olho do que, tendo os dois olhos, ser lançado no fogo do inferno." (Mateus 18:8,9)

Fruto do Espírito – Domínio Próprio - Gálatas 5:16

Fruto do Espírito – Domínio Próprio
"Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne". Gálatas 5:16
"Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito". Gálatas 5:22-25
1 - Introdução
Não podemos esquecer, que a vida cristã é aquela vivida no Espírito Santo. Na verdade, a vida cristã só é possível no Espírito. Fora dele, nossa vida é como a de qualquer pessoa.
Entre as virtudes cristãs, destacadas pelo apóstolo Paulo, está a do domínio próprio. Quando relaciona as qualidades de um cristão, Paulo inclui o domínio próprio, junto com hospitalidade, benignidade, sobriedade, justiça e piedade. O apóstolo Pedro segue na mesma trilha, colocando como uma das virtudes a ser buscada pelo cristão, ao lado do conhecimento, da perseverança e da piedade.

Esta é uma palavra bastante problemática para nossa geração, acostumada à idéia de que a felicidade decorre do desprezo à idéia de disciplina e auto-controle. Colocando esta escolha em outros termos, podemos dizer que, para boa parte das pessoas, se a escolha for entre felicidade e auto-controle, talvez ouçamos alguém se dizer cansado de auto-controle e que agora pretende viver a vida com toda a sua adrenalina. Prevalece a idéia que autocontrole e alegria são incompatíveis
No entanto, a Bíblia nos adverte a não permitir que o pecado tenha domínio sobre nós (Romanos 6.14), já que não estamos mais debaixo da lei, que nos leva a produzir, mas sob a graça, que nos deve levar a frutificar, além do domínio próprio, em alegria, amor, benignidade, bondade, fidelidade, longanimidade, mansidão e paz.
"Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça". Romanos 6:14
2 - O Sentido do Domínio Próprio
O apóstolo dava muita importância ao termo (egkrateia), uma vez que usa-o várias vezes. Em 1 Coríntios 9.25, trata-se da virtude de um atleta em disciplinar seu corpo em busca da vitória.
"E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível". I Coríntios 9:25
É curioso que, quando comparece perante o procurador romano Antonio Felix, que governou a Judéia de 52 a 60, o acusado apóstolo se defende falando de justiça, de juízo final e de domínio próprio, para irritação do representante de Nero. (Atos 24:25)
"E alguns dias depois, vindo Félix com sua mulher Drusila, que era judia, mandou chamar a Paulo, e ouviu-o acerca da fé em Cristo. E, tratando ele da justiça, e da temperança, e do juízo vindouro, Félix, espavorido, respondeu: Por agora vai-te, e em tendo oportunidade te chamarei". Atos 24:24-25
Podemos entender melhor o que é domínio próprio pensando no seu oposto. Quem tem domínio próprio se autodomina. Quem não tem é dominado por algo ou por alguém. Quem tem domínio não permite que sentimentos e desejos o controlem; antes, controla-os, não se permitindo dominar por atitudes, costumes e paixões.
Domínio próprio, portanto, é a capacidade efetiva que o cristão deve ter de controlar seu corpo e sua mente. Quando fez o homem, Deus deu-lhe o privilégio de dominar sobre todas as coisas:
com que ele tenha domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés". Salmos 8:6
Esta competência, no entanto, nem sempre se realiza quando se trata de homem dominar a si mesmo. Embora possa estar em nós desejar fazer o bem, nem sempre o fazemos. Afinal, como aprendemos também com Paulo, na nossa carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em cada um de nós; porém, não o efetuá-lo.
"Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço". Romanos 7:18-19
Esta percepção não pode ser um convite à passividade, mas um desafio a nos conhecermos mais e a nos esforçarmos mais para viver segundo o padrão de Deus, por difícil que seja.
3 - Desenvolvendo o Autocontrole
Antes, somos convidados a ter domínio sobre nossos sentimentos, sobre nossos desejos e sobre as circunstâncias que nos envolvem.
a) Dominando nossos sentimentos
Somos movidos pelos nossos sentimentos. Se, por exemplo, amamos, a Deus, ao próximo ou a nós mesmos, somos levados a querer bem, adorando a Deus, respeitando o outro e gostando de nós mesmos. Se, por outro lado, em nós o ódio é forte, seja a Deus pela figura do pai que representa, seja ao próximo, por ser a fonte de nosso sofrimento, seja a nós mesmos, pela incapacidade ser o que gostaríamos de ser, somos levados ao vale do vazio.
Ter domínio próprio é fazer com que os sentimentos bons sejam fortalecidos e canalizados para que possam ser aperfeiçoados. Assim, o amor deve alcançar o seu objeto. Desde Platão, existe uma modalidade de amor silencioso. Há homens que amam mulheres que jamais retribuirão o seu amor pelo simples fato de não saberem que sem amadas. Há pessoas que só Deus, que sonda os corações, sabe que é amado por ela, porque dos lábios desse tipo de adorador não sai um cântico, não sai uma palavra de gratidão ou de exaltação a Deus.
Quando temos domínio sobre o sentimento do amor, fazemos com que ele se torne operativo.
Quando ao ódio, bem, simplesmente não devemos odiar e poderíamos encerrar a discussão aqui. No entanto, somos também capazes de odiar; este é um gigante da alma, como o descreveu um antigo psicólogo (Emílio Mira y Lopez). Se o Espírito Santo habita em nosso coração, ele não pode conviver com o ódio. Contudo, sabemos que, embora não o desejando, nós odiamos.
Por isto, a recomendação bíblica é que, mesmo nos irando, não devemos pecar e nem permitir que o sol se ponha sobre a nossa raiva. Antes, consultemos nosso travesseiro e sosseguemos (Salmo 4.4). Em outras palavras, o ódio não pode ser um sentimento permanente em nós, para que não nos destrua.
"Perturbai-vos e não pequeis; falai com o vosso coração sobre a vossa cama, e calai-vos". Salmos 4:4
O ódio é, portanto, um sentimento a ser controlado ou ele nos dominará e nos levará a fazer o que não queremos.
A ambição é um sentimento que também deve ser controlado. Não devemos ser acomodados; antes, devemos querer o máximo para nós. A ambição destrói quando não vê métodos e se baseia na comparação com o que os outros são ou alcançaram. Controle a sua ambição e ela não controlará você.
A vaidade é um sentimento que também deve ser controlado. Não devemos nos achar que nada valemos e que os outros são melhores ou fazem as coisas melhores que nós. A vaidade mata quando nos leva a nos achar onipotentes e oniscientes, acima da média humana. Controle a sua vaidade e ela não controlará.
b) Dominando nossos desejos
Se os nossos sentimentos nos definem, nossos desejos nos constituem. Nós somos aquilo que desejamos. Como ensinou Jesus, onde estiver o nosso tesouro, isto é, os nossos desejos, aí estará também o nosso coração. (Mateus 6:21)
"Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração". Mateus 6:21
Desejamos coisas legítimas e coisas ilegítimas. Nem todos os nossos desejos são pecaminosos. Sejam quais forem, no entanto, se eles nos controlarem, passam a ser pecaminosos. Comer chocolate não é pecado. Se no entanto, não posso comê-lo e não consigo não comê-lo, comê-lo é pecado. Ver televisão não é pecado. Se, no entanto, eu deixo de fazer o que preciso fazer (seja ler, trabalhar, conversar) para ficar diante dela, ela me controlou.
Desejamos coisas realmente necessárias e coisas suavemente impostas. Já não sabemos a diferença em coisas básicas e coisas supérfluas. De qualquer modo, no entanto, podemos dizer que grande parte de nossas necessidades simplesmente não existe. É parte da máquina do mundo, que nos torna primeiramente consumidores e depois cidadãos.
A maior desgraça do desejo é quando ele se converte em vício. Nada mais blasfemo do que um cristão viciado. Há cristãos viciados em falar da vida alheia; até reunião de oração se transforma em espaço privilegiado para a fofoca. São cristãos que não refreiam as suas línguas. Há cristãos viciados em guardar dinheiro; eles guardam sempre e de modo tão doentio que nunca usufruem dele. São cristãos que não refreiam sua cobiça. Há cristãos viciados em mentir; dizem a Deus que O estão adorando, mas estão apenas buscando uma bençãozinha; dizem que têm apreço por seu irmão, sendo até capazes de abençoa-los da boca para fora, mas não têm a menor disposição de ajudá-lo a carregar as suas cargas. São cristãos escravos da aparência.
c) Dominando-nos diante das Circunstâncias.
Além dos sentimentos e desejos, que nós podemos controlar, em grau maior ou menor, há as circunstâncias, aquelas situações que não criamos, mas que nos atingem.
Quando nos enredam, elas provocam desânimo. Diante delas, podemos perder o auto-controle, partindo para reações inadequadas, seja de desespero, seja com violência. Nossa reação mostra que, na verdade, estamos sendo controlados por elas.
Podemos ser menores que as circunstâncias, mas Deus é maior do que elas. Embora seja difícil, é assim que devemos crer. Autocontrole é manter a esperança no Senhor da vida.
Precisamos também aprender a lidar com as circunstâncias. Devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance, para mudar aquelas que nós podemos transformar. Diante daquelas que não podemos alterar, temos que aprender a conviver com elas, mesmo sob pretexto, para que não nos dominem. Adaptar-se não é aceitar "conformisticamente" as adversidades, mas saber que elas existem, mudá-las logo, mudá-las quando for possível e viver apesar delas.
Devemos ter sempre em mente o conselho do pregador:
"Não há nenhum homem que tenha domínio sobre o vento para o reter; nem tampouco tem ele poder sobre o dia da morte; nem há tréguas nesta peleja; nem tampouco a perversidade livrará aquele que a ela se entrega". Eclesiastes 8:8
4 - Para Ter Autocontrole
Há certas ocasiões que, antes de perceber o que está fazendo, você perde o controle, e passa ser vítima do seu descontrole, velada ou violentamente. Os resultados são prostituição, impureza, lascívia, que nos sobrevêm quando perdemos o controle sobre a paixão e nos deixamos levar por ela; idolatria e feitiçarias, quando desesperamos diante das circunstâncias e perdemos a bênção. O fruto do Espírito, no entanto, é o auto-controle.
a) Conheça-se e use este Conhecimento a seu Próprio Favor.
Tendemos a não perceber como somos, mas devemos nos esforçar para tal. Se você, no trânsito, é um pé de chumbo, vigie seu comportamento, para que controle o seu ímpeto de sair em disparada. A velocidade não é mais importante que você. Se você se ira com facilidade, evite as situações que a provocam a sua raiva. Desenvolva métodos para que a irritação fique em níveis aceitáveis. Use o que você sabe a seu próprio respeito para se dominar melhor.
b) Aprenda a tomar Atitudes Diferentes das que toma Hoje.
Faça com que seus sentimentos e desejos não redundem sempre nos mesmos atos. Você nasceu assim, mas não precisa morrer assim. Abra-se para o diferente. Faça o que nunca fez antes.
c) Valorize a Disciplina.
Quando Jesus disse que, se o nosso olho nos levar ao escândalo, devemos arrancá-lo, ele estava lembrando que precisamos subjugar o nosso corpo, quando este nos subjuga. Ponha objetivos na vida e se empenhe para alcançá-los. O autocontrole é o resultado da disciplina e do esforço próprio.
d) Deixe-se conduzir pelo Espírito de Deus.
O domínio próprio é um esforço de quem vive pelo Espírito. Os homens em geral não pensam em disciplina, mas nós, cristãos, esforçamos para viver de modo organizado, coordenado e harmônico. Neste ministério, o Espírito Santo quer nos apoiar, para nos conduzir. Deixe-se dirigir pelo Espírito. O domínio próprio só é possível por meio de Sua ação em nós.
5 - Conclusão
O domínio próprio a que estamos nos referindo aqui não se trata de um auto-controle que nos faz doentes, aquele falso, aquele apenas de aparência, mas aquele resultante de desejo profundo.
Por isto, evite começar a fazer aquilo que o controla. Se você perde o controle da sua língua, quando o assunto é a vida alheia ou quando a conversa descamba para assuntos pouco edificantes, não entre na conversa. Recuse participar desde o princípio.
Se já começou, deixando-se dominar por sentimentos, desejos e atitudes, procure parar. O Espírito Santo o ajudará, se houver arrependimento no seu coração.
Afinal, a vida cristã é aquela vivida no Espírito Santo. Na verdade, a vida cristã só é possível no Espírito. Fora dele, nossa vida é como a de qualquer pessoa.

A MIRRA NA VIDA DO SENHOR JESUS

A MIRRA NA VIDA
DO SENHOR JESUS
“O meu amado é para mim um saquitel de mirra, posto entre os meus seios”
(Cantares 1: 13)
mirra é uma árvore espinhosa, que pode atingir 5 metros de altura, com flores vermelho-amarelo, e frutos pontiagudos. É nativa do nordeste daÁfrica (Somália e partes orientais da Etiópia) encontra-se também no Médio Oriente, Índia e Tailândia. Cresce em matas e prefere solos bem drenados e muita exposição ao sol.
Propaga-se por sementes, na Primavera, ou por estacas ao fim do estágio de crescimento. É também o nome dado à resina colhida de fissuras abertas na casca da árvore de nome botânico Commiphora molmol, que depois de seca se transforma em grânulos de coloração amarelo-avermelhada. A palavra mirra origina-se do hebraico marorou murr, que significa "amargo".
Os egípcios a fizeram famosa nos tempos bíblicos, tendo adquirido mirra sobre o século XV a.C. a partir de África, onde as árvores cammiphoras eram abundantes. Ela foi utilizada em incensos, perfumes e pomadas e também medicinalmente para tratar ferimentos, hematomas e sangramento e aliviar o inchaço doloroso.
Mas seu uso mais notável para eles era a de um material de embalsamamento, usado em múmias egípcias. Na verdade, a mirra era uma das especiarias usadas para o sepultamento de Jesus (João 19:39).
Quando ferida em seu tronco, essa árvore produz uma substância perfumada, mas também é muito conhecida por seu poder medicinal, antisséptico e anti-inflamatório.
A mirra esteve presente na vida de Jesus, desde o seu nascimento até a sua morte e ressurreição. Como veremos a seguir, a mirra tem um significado muito interessante em cada momento de sua vida e de seu sacrifício por nós.
1. Nascimento
Ele recebeu mirra, ouro e incenso.
Aquele gesto era profético, pois indicava a vida de sofrimento que o Senhor Jesus iria ter.
Mt 2:11“Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra.”
Portanto, ao entregarem mirra a Jesus os magos estavam profetizando que, além de Rei (ouro, poder) e Sacerdote (incenso, intercessor), e a mirra apontava para Jesus como o Servo Sofredor, que entregaria na cruz a sua vida em nosso favor, e nos daria saúde física e espiritual, pois levaria sobre si as nossas dores e enfermidades.
Com 12 anos Jesus foi levado à consciência da cruz. “Estou tratando dos negócios de meu Pai”, significa a Obra Salvadora de Deus pelas nossas vidas.
2. Ministério/ Unção
No Velho Testamento, o sumo sacerdote recebia óleo sobre a cabeça e havia mirra na composição do óleo da unção. A mirra era utilizada para purificar, proteger, curar e perfumar, assim como também para ungir os líderes espirituais e os reis.
Ex 30.22 
Disse mais o SENHOR a Moisés:

23 
Tu, pois, toma das mais excelentes especiarias: de mirra fluida quinhentos siclos, de cinamomo odoroso a metade, a saber, duzentos e cinquenta siclos, e de cálamo aromático duzentos e cinquenta siclos,

24 
e de cássia quinhentos siclos, segundo o siclo do santuário, e de azeite de oliveira um him.

25 
Disto farás o óleo sagrado para a unção, o perfume composto segundo a arte do perfumista; este será o óleo sagrado da unção.

26 
Com ele ungirás a tenda da congregação, e a arca do Testemunho,

27 
e a mesa com todos os seus utensílios, e o candelabro com os seus utensílios, e o altar do incenso,

28 
e o altar do holocausto com todos os utensílios, e a bacia com o seu suporte.

29 
Assim consagrarás estas coisas, para que sejam santíssimas; tudo o que tocar nelas será santo.

30 
Também ungirás Arão e seus filhos e os consagrarás para que me oficiem como sacerdotes.
O sofrimento do Senhor durante o seu ministério foi interior. A cada ato em favor do homem ele ia dando da sua vida. “Jesus chorou”, “...vendo a multidão, compadeceu-se...”, “de mim saiu virtude”
O nome Cristo, vem do grego, que significa “Ungido”.
Fala do tipo de ministério que o Senhor teria. É o homem de dores retratado por Isaias 53, que foi ungido para suportar as lutas, mastambém para completar o projeto de redenção ao homem.
Ver Salmo 133“...é como o óleo precioso que desce...sobre a cabeça de Arão (S.Sacerdote) e que desce à orla de suas vestes”(igreja fiel).
O Espírito do Senhor está sobre mim, e me ungiu para evangelizar...”(Isaias 61:1 e 2)
3. Morte
Is 53 
1.Quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do SENHOR?

Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse.

Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso.

Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.

Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
Fala do tipo de morte que o Senhor teria por nós. Não uma morte natural, mas sacrificial. Levantado, humilhado por nós. Como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele sofreu.
Antes que refresque o dia e caiam as sombras (antes do arrebatamento) irei ao monte da mirra (Getsêmani) e ao outeiro do incenso (Gólgota) .” (Ct 4.6)
Antes havia suado grandes gotas de sangue no Getsêmani(Gr. “lugar ou prensa do azeite”).
A semelhança da extração da mirra através da incisão, Jesus também foi ferido ali. Foi a hora mais amarga de Jesus, mas também de onde se desprendeu o precioso perfume do Senhor Jesus Cristo, que garantiu o nosso acesso, pelo seu sangue, ao mais íntimo lugar de comunhão com Deus.
      Jesus recebeu uma coroa de espinhos durante a sua crucificação, foi humilhado pelos soldados, deram-lhe vinho com mirra para beber.
“Então eles lhe ofereceram vinho misturado com mirra, mas ele não o tomou. E havendo-o crucificado, repartiram as suas vestes...” (Marcos 15:23,24)
“E também Nicodemos, aquele anteriormente viera ter com Jesus à noite, foi, levando cerca de cem libras de um composto de mirra e aloés”(João 19: 39)
4. Ressurreição
As mulheres foram visitar o túmulo de Jesus levaram especiarias dentre elas a mirra. Mas Jesus não estava no túmulo, havia ressuscitado.
Todas as tuas vestes recendem a mirra, aloés e cássia; de palácios de marfim ressoam instrumentos de cordas que se alegram” ( Salmos 45:8)
Suas vestes exalam mirra. O Senhor vê o penoso trabalho de suas mãos e fica satisfeito.
Nós hoje temos o bom perfume de Cristo, porque ele não tem cheiro de um deus morto. Ele ressuscitou!
Está vivo pelos séculos dos séculos, por isso que a Igreja fiel o vê como o mais belo. “És o mais formoso dentre os filhos dos homens”.
Aquele que foi marcado pela dor, agora, nos dá vida, e vida com abundância.
Ct1:13 “O meu amado é para mim um saquitel (ramalhete) de mirra, posto entre os meus seios.”
saquitel ou ramalhete de mirra usado no pescoço fala da lembrança constante da Igreja sobre o trabalho do Senhor Jesus Cristo em seu favor, para que ela fosse salva e pudesse ter comunhão com Ele.



sexta-feira, 16 de outubro de 2015

JESUS NO VELHO TESTAMENTO

João 5:39 - Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.
Quando o Senhor Jesus falou esta palavra, Ele estava-se dirigindo aos saduceus, aos fariseus e aos escribas, enfim, aos religiosos daquela época, que eram os responsáveis pela religião judaica, pelo judaísmo, que tinha como base doutrinária a Lei, que é o Velho Testamento, que era o Pentateuco, que eram todos os livros da Bíblia no Velho Testamento. Estes homens manipulavam e conheciam muito bem as Escrituras, eles eram os doutores da Lei, eles eram os intérpretes da Lei.
O governo de Israel era um governo político-religioso, onde havia a administração política e a orientação religiosa. A religião e a política caminhavam juntas porque era um governo teocrático, um governo que era direcionado por Deus. Eles admitiam que Deus dirigia, mas quando Deus falava, quando Deus orientava, algumas vezes eles atendiam e noutras vezes não e isso sempre trazia aquelas dificuldades que aparecem em todo o Velho Testamento, todas aquelas lutas, as grandes derrotas, as suas vitórias, é o homem na sua imperfeição.  
O que Jesus estava falando àqueles homens é que eles, apesar de serem doutores da Lei, de conhecerem as Escrituras, apesar de todo o conhecimento, eles não estavam sabendo que tudo aquilo que estava escrito no Velho Testamento estava relacionado com Ele.
Hoje, quando nós pegamos a Palavra e a consultamos e vemos o Velho Testamento, podemos dizer que: Mas isso é da lei, mas acontece que quando nós aceitamos, nós vemos a figura de Jesus ali ( porque Ele nos fala também no Velho Testamento e, nesse momento em que Ele nos fala no Velho Testamento, não é uma lei com aquele peso que ela tinha no Velho Testamento, mas é um momento de intimidade com o Senhor, Ele nos fala e nós vemos a sua presença ).
Quando nós abrimos o Velho Testamento e vamos pregar ou falar alguma coisa dele, a figura central é a figura de Jesus. A descoberta da figura de Jesus é fundamental no Velho Testamento, todos os atributos a Ele relacionados, toda a tipologia bíblica, toda a simbologia, todo o sentido figurativo, tudo o que se passa no Velho Testamento aponta para Jesus e é isso que nós temos que ver quando abrimos a Palavra para que o Senhor nos fale ou quando vamos entregar uma palavra, uma mensagem.
Na letra, a figura de Jesus está sempre implícita, por isso é importante que vejamos o Senhor Jesus na revelação, para que façamos a grande e maravilhosa descoberta.
OS ATRIBUTOS DE JESUS DENTRO DAS FIGURAS DO VELHO TESTAMENTO
1) COMO REI:
O rei era o responsável pelo seu povo.
Quais eram as responsabilidades do rei? Como é que nós vemos a figura do rei no Velho Testamento?
1.1) Como Libertador.
O rei é visto como um libertador. Ele tinha o poder, mas uma das suas funções era a de libertar porque ele era o homem responsável por todo povo e ele precisava manter o povo liberto dos adversários, liberto dos ataques dos vizinhos, liberto para viver a sua vida.
Um bom rei era aquele que dava segurança ao seu povo. Nas guerras o povo sentia-se seguro também porque sabia que o seu rei estava lá na frente, enquanto todo o reino ia atrás.
Hoje é o contrário, os exércitos colocam os comandos na retaguarda e os comandados na vanguarda, quanto mais elevada for a patente, mais para trás ele está. No passado não era assim, naquele tempo o rei ia na frente e é por isso que hoje um país declara guerra ao outro com extrema facilidade, já que os responsáveis pelo governo não chegam nem perto da luta, eles sempre mandam os outros.
Onde está a figura de Jesus como libertador no Velho Testamento?
Nós vamos ver a figura do libertador em muitas pessoas no Velho Testamento.
Antes mesmo do primeiro rei em Israel, existiram os juizes. Israel teve doze juizes, os quais estão muito bem relacionados com os doze apóstolos.
Nada no Velho Testamento está desligado do Novo Testamento. Quando você fala em 3 (Trindade), em 7 (perfeição), em Pai, Filho e Espírito Santo, em rei, profeta, sacerdote e homem, você vai encontrar em cada um deles a figura representada lá na frente. É um mistério, é um segredo que está sendo revelado à Igreja dos últimos dias.
O juiz no Velho Testamento também tinha a função de libertar o povo. Dentre os doze, dois se destacaram como libertadores. São eles: Sansão e Gideão.
Sansão.
Ele diz aos seus convidados: Eu vos darei um enigma a adivinhar; e, se nos sete dias das bodas mo declarardes e descobrirdes, vos darei trinta lençóis e trinta mudas de vestidos... Então lhes disse: Do comedor saiu comida, e doçura saiu do forte. E em três dias não puderam declarar o enigma. ( Jz. 14:12 a 14 )
O mundo não conhece o grande enigma da morte e ressurreição de Jesus ao terceiro dia.
E a mulher de Sansão chorou diante dele os sete dias em que celebravam as bodas. Sucedeu, pois, que ao sétimo dia lho declarou, porquanto o importunava. (14:17)
Estes sete dias falam do período da Igreja no mundo. Nós devemos estar preparados para o casamento. Sansão, que é tipo do Espírito Santo, conta para a sua esposa o segredo porque ela chorou o tempo todo, durante os sete dias. Imagine a situação, ele, na festa do seu casamento, e a sua mulher chorando sem parar porque ele não queria revelar o enigma para ela.
Assim que soube o segredo, ela foi contar para os homens daquela cidade e antes do pôr-do-sol do sétimo dia eles vieram declarar o enigma a Sansão: Que coisa há mais doce do que o mel? Que coisa há mais forte do que o leão? (14:18)
Onde está o segredo nesta frase?
O segredo é a doçura da morte de Jesus e a fortaleza da sua ressurreição. Nada é mais doce que a morte de Jesus e nada é mais forte do que a sua ressurreição. Quem é que iria descobrir esse mistério lá no Velho Testamento? Ninguém, mas Sansão, símbolo do Espírito Santo ali, entendeu o leão como se fosse um cordeiro. O Espírito Santo entendeu Jesus assim, o Cordeiro de Deus, o Leão da tribo de Judá, morto na cruz do Calvário. Mas a sua morte trouxe vida para Sansão, era preciso dar o que estava dentro dele e o que Ele tinha dentro de si era o Espírito Santo que foi dado à Igreja.
Então Sansão lhes disse: Se vós não lavrásseis com a minha novilha, nunca teríeis descoberto o meu enigma. (14:18)
Quem não combina, quem não compõe com a Igreja Fiel (novilha), não descobre segredo nenhum porque é a Igreja que está aos pés de Jesus, chorando dia e noite para saber o mistério, que é a revelação de Jesus e a revelação está sendo dada nesta última hora.
Aqueles homens haviam dito à mulher de Sansão:Persuade a teu marido que nos declare o enigma, para que porventura não queimemos a fogo a ti e à casa de teu pai. (14:15)
Ninguém descobre o enigma do Senhor à força, de qualquer jeito, nem na carne, nem na ameaça, nem na razão, nem no raciocínio, nem na sabedoria humana, nem na letra da Bíblia porque o enigma só é decifrado por aquele eu estiver compondo com a Igreja porque ela está chorando dia e noite, aos pés do Senhor e pedindo:Revela-te, Senhor, ao teu povo. Quem fizer isto, não recebe a bênção. Pensar que a bênção vai cair assim: Hi! Caiu. Pronto, está cheio de bênção. Não é nada disso não, tem que estar ali, dia e noite, pedindo sempre, com lágrimas e súplicas: Senhor, manda mais poder. É sempre mais porque a carreira cristã é isso mesmo.
Gideão.
É no pão que a figura de Gideão revela Jesus.
Um soldado do exército dos midianitas, inimigo de Israel, disse ao seu companheiro: Sonhei, e eis que um pão de cevada torrado rodava pelo arraial dos midianitas e chegava até às tendas e as feriu e caíram, e as transtornou de cima para baixo, e foram abatidas. E o seu companheiro respondeu: Não é isso outra coisa, senão a espada de Gideão... (Jz.7:13 e 14)
Para nós esse pão não é outro senão Jesus, o pão da vida. É por isso que Jesus nasceu em Belém, que quer dizer, casa do pão.
Davi também era belemita, era casa do pão, porque ele também é tipo do Senhor Jesus.
1.2) Como Senhor dos Exércitos.
Onde está a figura notável de Jesus como Senhor dos Exércitos no Velho Testamento?
Está em Josué. Ele chega diante dos muros de Jericó para entrar na cidade.
Qual é o valor da figura de Jesus no momento da luta que Josué trava para entrar em Jericó? O que é que Jesus estava fazendo ali naquele momento? E se fosse nos nossos dias?
Aí está a grande mensagem
E sucedeu que estando Josué ao pé de Jericó, levantou os seus olhos, e olhou; e eis que se pôs em pé, diante dele, um homem que tinha na mão uma espada nua. E chegou-se Josué a ele, e disse-lhe: És tu dos nossos, ou dos nossos inimigos? (Js. 5:13)

Josué era um guerreiro, um conquistador, ele viu o anjo e já queria arranjar uma briga. Isso não está correto, o exército não faz assim, ele espia, mas não arranja logo confusão.
E disse ele: Não, mas venho agora como príncipe do exército do Senhor. Então Josué se prostrou sobre o seu rosto, na terra, e o adorou, e disse-lhe: Que diz meu Senhor ao seu servo? (5:14)
A palavra príncipe quer dizer principal. Jesus é o Senhor dos Exércitos e essa confirmação nós vamos encontrar em todo o Velho Testamento.
No Salmo 24:7, o rei Davi diz: Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória. Quem é este Rei da Glória? O Senhor forte e poderoso, o Senhor poderoso na guerra. Levantai. Ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória. Quem é este Rei da Glória? O Senhor dos Exércitos; ele é o Rei da Glória.
Quem está sempre na vanguarda? À frente nas lutas?
É o Senhor forte e poderoso na guerra, ele é o Rei da Glória, Jesus é o Rei da Glória.
Hoje a Igreja vive da revelação do Velho Testamento porque ele aponta exatamente para a figura gloriosa de Jesus.
Você conhece, no Novo Testamento, a figura maravilhosa de Jesus como o viandante, o caminhante, o peregrino, o galileu, o profeta de Nazaré, mas quando você pega o Velho Testamento, você vai ver a figura gloriosa da eternidade, o seu poder na eternidade revelado na terra, ao homem. No Velho Testamento Ele vive todas as situações dentro da sua glória, Ele não abandona a sua glória em nenhum momento no Velho Testamento, mas no Novo Testamento nós vemos que Ele desce da sua glória e desce como homem, frágil, alguém que é entregue aos soldados romanos sem se defender. Quem é que entende isso? Ao príncipe das trevas? Ao pior homem? Ao homem mais vil? Jesus trocado por Barrabás? Quem entende isso?
A mensagem de Jesus é composta dessas figuras, elas falam de alguém de uma estirpe nobre, da linhagem de Abraão, de Isaque, de Jacó. Ele é a pedra na qual Jacó apoiou a sua cabeça, não era como um travesseiro que fica moldado à mente do homem. Jacó deita a sua cabeça sobre a pedra e é ela que vai marcar a mente dele, é aquilo que o Senhor coloca na mente do homem.
Jesus é a pedra, a rocha. Jacó sentiu a sua presença ali e disse: Na verdade o Senhor está neste lugar; e eu não o sabia. Este não é outro lugar senão a casa de Deus; e esta é a porta dos céus. Então levantou-se Jacó pela manhã, de madrugada, e tomou a pedra que tinha posto por sua cabeceira, e a pôs por coluna, e derramou azeite em cima dela. E chamou o nome daquele lugar Betel... ( Gn. 28:16 a 19 )
Jacó derramou óleo (símbolo do Espírito Santo), sobre a pedra (símbolo de Jesus) e chamou aquele lugar de Betel, que quer dizer casa de Deus (o Pai). Ele viu a Trindade ali. Em todo o Velho Testamento nós vemos a Trindade, é sempre perfeição, é tudo em cima da figura de Jesus.
Há ocasiões que “dá um branco” na hora de entregar uma palavra. Abre para lá, para cá e não se descobre a figura de Jesus, aí começa a clamar, a interceder, o culto profético, e quando se vê, sai uma mensagem. Tem irmão que guarda aquela que ele gosta: A ovelhinha perdida. Não é revelação não, o pastor vai lá sempre porque a palavra nunca volta vazia, mas a palavra profética, a mensagem revelada, se não tiver um culto profético ao lado, com pessoas no espírito, não acontece nada porque o pastor sozinho, da cabeça dele, não tira mensagem não, ele deixa todo o mundo com fome, termina o culto, ele falou tudo e não disse nada e por quê?
Porque a revelação é parte de um projeto de Deus para todo instante. O reino é dinâmico, tudo o que é falado na revelação só tem um responsável, o Espírito Santo, portanto nós só temos que obedecer a Ele, do contrário não teremos as revelações, e de que adianta um povo cheio de revelações, mas desobediente? Não tem valor algum.
1.3) Como Juiz.
No Velho Testamento nós vemos que Jesus era rei, eraresponsável, era libertador, era Senhor dos Exércitos, era comandantee também era juiz.
Onde nós vamos encontrar a figura de Jesus como Juiz?
Está na destruição de Sodoma e Gomorra. Três anjos aparecem a Abraão e anunciam-lhe um juízo sobre aquelas cidades.   Era a Trindade representando o poder. ( Gn.18 )
Está também em Salomão, quando ele julga a causa daquelas duas mulheres. Elas disputavam a mesma criança, cada uma reclamava para si a maternidade daquele menino, mas quando Salomão disse: Tragam uma espada e dividam em duas partes o menino vivo e dêem metade a uma e metade a outra, a verdadeira mãe renunciou e disse: Senhor, dê a ela o menino vivo, não o mate. (I Rs.3:16)
A impostora até gostou quando o rei deu esta ordem. Ela disse para a outra: Não seja nem teu, nem meu, é melhor dividir mesmo o menino.
Salomão fez ali um julgamento e pela reação daquelas mulheres, ele identificou quem era a verdadeira mãe e devolveu-lhe o filho, porque havia nele a sabedoria de Deus para fazer justiça.
Quando o indivíduo cai, ele quer levar uma porção consigo, ele faz questão que a criança morra, ele quer a morte da Obra, se não é para ele, não é para mais ninguém, ele não faz nenhuma questão, ele se revela contra a Obra, Olha, eu vou aos jornais, vou fazer e acontecer. Pode ir aonde quiser, mas sempre estará uma condenação em cima dele, na sua vida. Ele não ama a Obra porque quem ama a Obra, morre por ela, ele vai viver da fidelidade , ele não vai expor a Obra ao mundo, ele não vai falar mal da Obra por aí, nem dos servos do Senhor porque o homem de Deus não procede assim, o homem que ama essa Obra não age levianamente.
Quando Salomão levantou a espada, ele quis dizer o seguinte: Se é para criar confusão, se o problema é esse, pode dividir a criança e levar para casa, vai cuidar dela direitinho, mas atenção, o juízo está sobre você.
Não se brinca com a Obra, não se ameaça os servos de Deus, os servos dessa Obra, porque o juízo está em cima.
2) COMO PROFETA.
Onde está a figura de Jesus como profeta no Velho Testamento?
Está em Davi. O rei Davi profetizava. As grandes profecias a respeito do Messias são de Davi.
Também está em Salomão. O livro de Cantares é toda a profecia a respeito da Igreja e não há nada igual.
3) COMO SACERDOTE.
Onde está a figura de Jesus como sacerdote no Velho Testamento?
Está em Melquisedeque, rei de Salém. Ele é tipo do Senhor Jesus.
4) COMO HOMEM.
Onde está a figura de Jesus como homem no Velho Testamento?
Está em José. Ele foi a figura que tipificou Jesus como homem no Velho Testamento porque era um homem simples, sofrido, retirado da casa de seu pai Jacó que o amava profundamente, lançado na cova por seus irmãos, vendido para o Egito, preso injustamente, mas depois levantado como rei. Nós podemos considerar José como rei porque ele tinha toda a responsabilidade de um rei, ele dominou sobre todo Egito.
Nós também podemos considerar José como profetaporque foi ele que profetizou sobre a volta do povo de Israel para Canaã, quase 400 anos antes do Êxodo. Ele disse aos seus irmãos: Eu morro, mas Deus certamente vos visitará, e vos fará subir desta terra, para a terra que jurou a Abraão, a Isaque e a Jacó... e fareis transportar os meus ossos daqui. ( Gn. 50:24 e 25 )
Os ossos de José foram enterrados em Siquém, figura da ressurreição, na sua própria terra, na casa de seu pai. José vai morar em Nova Jerusalém, na Canaã celestial, que era a sua própria Canaã.
A figura de José, como profeta, na ceia.
Paulo diz o seguinte aos coríntios: Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão, e, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha. ( I Co. 11:23 a 26 )
Todas as vezes que nós ceamos, nós lembramos dessa promessa que o Senhor nos fez, a promessa de que Ele voltará e nos levará para cear com Ele na eternidade. O Senhor nos fez essa promessa, mesmo que Ele nunca tenha usado nenhum elemento material para nos deixar como símbolo.
José também fez o povo prometer que levaria os seus ossos para serem enterrados em Canaã, sua terra. Ele disse: Eu morro, mas a Obra continua no espírito. Eu morro, mas vocês preservarão os meus ossos ( os seus ossos não serão quebrados ) para que no dia em que vocês possuírem a terra, eu também esteja lá em Canaã.
Nós também somos peregrinos e sempre que tomamos a ceia do Senhor, rememoramos, lembramos dessa promessa, de que o Senhor vai-nos salvar deste mundo e nos levar para Canaã celestial.
Essa é a figura de Jesus na pessoa de José.
Agora vamos ver a figura de José na pessoa de Jesus.
4.1) Como Homem.
José era um homem incompreendido, desprezado, foi vendido, foi preso, mas chora ao reconhecer seus irmãos que lhe fizeram tanto mal.
Jesus também sofreu por nós, Ele chorou por nós, Ele morreu por nós.
4.2) Como Rei.
José era responsável por todo Egito, a ele cabia suprir as necessidades daquele povo, ele alimentava a todos que se achegavam ao reino.
Jesus supre todas as necessidades, Ele é o nosso alimento, Ele é o pão da vida.
4.3) Como Sacerdote.
José intercedia pelos seus irmãos.
Jesus ainda intercede por nós, ao Pai.
4.4) Como Profeta.
José profetizou sobre o êxodo de Israel.
Jesus é a Profecia e por isso nós sabemos que iremos morar na Canaã celestial.

 Deus abençoe